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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Era uma vez...

Um planeta

Agosto 30, 2019

imsilva

Era uma vez (não há muitos anos atrás) um planeta onde alguém falava em clima, em desperdício, em oxigénio, em dióxido de carbono, em ozono e em buracos no tal ozono, e avisavam as pessoas que habitavam esse planeta, sobre alterações e mudanças que poderiam ser drásticas para os próprios. As pessoas do planeta, olhavam à sua volta e encolhiam os ombros, porque não viam nada de anormal. Coitadas! 

Eu também ouvi qualquer coisa sobre o assunto, e depois comecei a ver lixo a aparecer por todo o lado, comecei a ver os oceanos a sofrer, as estações a ficarem sem tino, o gelo a derreter e as águas a galgar, o fogo a ganhar e o ar a perder, e comecei a ficar com medo, o que está a acontecer?

Ninguém me avisou que eu ía "ver", ninguém me disse que eu ía assistir de bancada ao "apocalipse". E há quem diga, "isto é tudo por causa dos homens que andaram lá por cima pelo espaço" Quem sabe? A sabedoria popular tem tantas vezes razão...

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Agosto 21, 2019

imsilva

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Este post, nasce a partir deste outro  https://naoequenaohouvesse.blogs.sapo.pt/o-que-e-importante-quando-se-fala-de-108578

Sou mulher, tenho 58 anos, e apesar de uma vida levada dentro das possibilidades possíveis, não entendo o tema, que deveria ser algo natural, não debate infindável, sempre com mais pano para mais mangas, como é o papel da mulher (principalmente) e do homem na sociedade.

Cresci numa família em que o homem mandava. O meu pai tomava conta do dinheiro, dizia se a minha mãe podia trabalhar ou não, e resultou para eles, a mim serviu-me para aprender como se pode viver. A minha mãe hoje, ainda acha estranho que existam mulheres a mandar, mas vai compreendendo que tudo mudou e para melhor.

Na minha casa, o meu marido não gosta de tratar de dinheiro, trato eu, mas tendo um negócio em conjunto, logicamente que está a par do essencial, e feliz por não mexer nos pormenores, no entanto, trata da parte burocrática, que eu detesto, e resulta para nós.

Pelas pessoas que conheço minimamente, e que gravitam à minha volta, as tarefas são divididas conforme dão mais jeito, ou conforme a pessoa tem mais aptidões para tratar disto ou daquilo, sem complicação alguma.

Então, onde está o busílis?

As mulheres são mais frágeis fisicamente (algumas), os homens têm mais força muscular (alguns). Ambos têm cérebro, se o usam ou não é com cada um. É natural que haja discrepâncias a nível de trabalho, a nível de capacidades físicas, mas não a nível de género.

Se fazem o mesmo trabalho, o salário terá que ser igual, se têm mais aptidão para isto ou para aquilo, o salário reflectirá o resultado. O que me interessa a mim, se é homem ou mulher?, para mim acaba por ser uma "não questão".

Tenho vários funcionários, e nunca me lembrei de os discriminar pelo género, discrimino-os sim, pelo desempenho.

O ser humano é livre de tomar as suas decisões, desde que não atropele alguém no caminho. Ter filhos é uma delas, e quem melhor do que cada um para tomar tal decisão? Como implicar com tal coisa? Para mim é inconcebível.

Será que somos todos culpados, por darmos demasiada atenção às palavras "discriminação de género"? Será que deixariam de existir se não lhes déssemos importância? Duvido, mas dá vontade.

Vida

A que cheira a ... vida?

Agosto 21, 2019

imsilva

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Cheira a alegria e a tristeza

  "        a risos e a lágrimas

  "        a sol e a chuva

  "        a calor e a Verão

  "        a frio e a Inverno

   "       a mar e a pinho

   "       a flores e a Primavera

   "       a uvas e a Outono 

  "        a terra molhada

  "       a amor e a amigos

  "        a ódio e a inimigos 

  "        a bebé e a inocência

  "        a velho e a sabedoria

  "        a nós e a vós....

   

                                                                                                                      

 

Agosto 14, 2019

imsilva

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A Ana e mais recentemente a MJ, publicaram umas fotos e falaram de uma notícia que me provocaram dor.

A 1º publicou há um tempo atrás, uma foto de um pedófilo, e esta semana de um miúdo sentado no chão, que não tendo pernas, desenhava-as no asfalto. Ralhei com ela, (coitada) porque são imagens que provocam muita dor e raiva, obviamente por motivos diferentes.

A 2º referiu uma notícia que viu na tv, nos States, uma operação policial, detiveram centenas de pessoas imigrantes, e os filhos destas, ficaram a saber das detenções à saída da escola. Parece que o que ficava no ar, era que estas crianças ficariam por sua conta, sem ter quem tomasse conta delas. Enervante!

1º Sou uma fortaleza, perante filhos, marido, pais, funcionários, tenho que ser, se eu me for abaixo, tudo descamba. Quando o meu primo se lembrou de morrer num acidente de viação aos 51 anos, gritei, chorei mas, sozinha em casa. Depois fui trabalhar como se nada fosse, mas a morrer por dentro.

2º Sou uma mariquinhas, não posso ver discussões, porrada ou vias disso. Se num filme vir alguém a levar, não olho, podem levar com tiros, que não me incomoda, mas ver alguém no chão com outros ao pontapé, não. E o pior é quando é real, já tivemos na tv imagens dessas, casos de adolescentes desalmados, que não sei onde raio cresceram, mas que são capazes de moer à pancada seres humanos como eles. Sabemos que essas imagens passam centenas de vezes no mesmo noticiário, o que me obriga a estar constantemente a desviar o olhar, porque simplesmente não consigo ver.

No caso do pedófilo, se eu pudesse fazer alguma coisa, como por exemplo bater-lhe (aqui é válido) até ficar cansada...ok.  No caso do miúdo sentado no chão, se eu pudesse mexer-lhe na vida e de alguma maneira ajudá-lo, ok. No caso das crianças aparentemente deixadas à sua sorte, fizesse eu parte de algum grupo de ajuda que andasse por lá, e faria todo o sentido ver e perceber os contornos da situação.

Mas a impotência é tão grande, que dói, que magoa a alma. E onde está o sentido de sofrermos com algo a que não podemos de maneira alguma chegar? Egoísmo, dirão alguns, parva, dirão outros, preservação da sanidade mental, digo eu.

 

Agosto 12, 2019

imsilva

Isto é um sítio, completamente facultativo, quem quer, quer, quem não quer, não quer. Não vem escrito em manuais, contractos,decretos, obrigações, nada! Só vem para aqui quem quer partilhar ideias, textos, sentimentos, opiniões, receitas e até anedotas.

Não existem obrigações algumas, todos temos o nosso próprio ritmo, podemos publicar, podemos não publicar, podemos comentar, podemos não comentar...O que sim podemos e devemos é "respeitar", tal e qual como respeitamos a nossa família,os nossos amigos, os nossos vizinhos, (o que por outro lado , pode não ser assim tão relevante, uma vez que também nesse âmbito, as coisas nem sempre são bonitas, mas, adiante)

Este cantinho à beira net plantado, é suposto ser um cantinho de boa vizinhança, de descontracção, até de desabafos (porque não) e é tão bom termos "amigos" à distância de um clique, pessoas com quem podemos comunicar, sem ser necessário deslocarmo-nos do nosso sítio. Para mim, pela falta de tempo que tenho, tem sido muito bom.

Mas isto, só resulta se estivermos TODOS de boa fé, se nos respeitarmos e não andarmos a ofender e a gozar com os outros. Parece uma conversa de escola primária, mas infelizmente não é.

Não esquecer, só cá está quem quer, não é obrigatório.

A vida já tem complicações suficientes, já temos suficiente sarna para nos coçar, no emprego, em casa, nos transportes, como qualquer ser humano, faz parte...

Isto é um sítio supostamente virtual, é um sítio que está nos nossos PCs e nos nossos tlm. Um sítio onde supostamente não deveriamos encontrar os problemas que encontramos fora dele. Um sítio onde podemos comunicar, não complicar, mesmo com algumas picardias à mistura. Mas apesar de não estarmos cara a cara com as pessoas, elas estão lá, existem, e merecem a sua quota de respeito.

Façam o favor de ser felizes, sem incomodar o resto dos mortais, que tal como todos nós,(creio eu) tentam fazer o melhor possivel para isso.

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Agosto 07, 2019

imsilva

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O meu muito obrigado, a todos os bloguistas que aderiraram ao meu desafio "Os cinquentas".      ( 17 blogs, 22 posts)

Independentemente, de ter sido um desafio proposto por mim, foi um enorme prazer ler os textos publicados.   

Sendo o tema o mesmo, a diversidade foi interessantíssima, todos muito bons, uns mais pungentes e emotivos, outros mais canastrões e divertidos, mas todos muito sinceros, escritos com vontade, e creio também com o coração.     

Aliás, creio que todos devem de ter apreciado os textos uns dos outros, e provavelmente ficaram a conhecer-se um pouco mais. Eu pelo menos fiquei!  

Gosto mesmo de ter estes vizinhos neste bairro, ou como costumo dizer, neste cantinho à beira net plantado.

Depois de ter dedicado todos os bocadinhos disponíveis a estar a par de tudo o que se publicava, (não queria perder pevide) vou relaxar um pouco a minha vigilância, (tenho mais que fazer, com muita pena minha). Não vou de férias, e vou continuar a espreitar e talvez a comentar menos, mas vocês são o meu escape ao stress, já que ler é ainda mais complicado.   

Mais uma vez ADOREI, foi muuuuuito bom!   

Eu creio que os "menores" devem de ter ficado com uma inveja descomunal dos "maiores", e devem de adormecer todas as noites a desejar que cheguem depressa os 50s (just kidding...)  

Quem tiver arranjado coragem entretanto, pode continuar a escrever sobre o assunto, houve quem dissesse que talvez o fizesse ainda, e está sempre a tempo.   

Preparem-se, porque acho que já sei qual vai der o desafio para o Natal.

Resmas de beijinhos de agradecimentos.

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