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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Março 28, 2020

imsilva

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Vamos jogar?

Quantas coisas verdes encontram na imagem?

E o que são?

O prêmio ao vencedor será entregue no fim deste isolamento maluco.

Ainda tenho que pensar o que será!!!👌😘

 

Acabei de mandar isto para o whatsapp  da família. Enfim, temos que nos distrair com alguma coisa, certo???😜

desafio de escrita dos pássaros #2.8

Foi tao bom, não foi?

Março 27, 2020

imsilva

E ele começou, devagar, devagarinho. O seu toque era suave, macio e quente. Sabia bem onde tocar, onde mexer, era um expert.

A música era relaxante, capaz de nos fazer levitar, como se não bastasse o seu toque para isso.

E eu...estava à beira das lágrimas, lágrimas de prazer, de felicidade, sem conseguir entender de onde vinha a leveza de alma que me consumia nesse momento.

E o tempo corria, não sei bem para onde, impossível de perceber os caminhos que percorria, mas sei que os meus sentidos viajavam sem rumo, sem bússola, sem sol que os guiasse por caminho certo. Tinham ganho asas e voavam...

Quanto tempo tinha acontecido? Onde estava a minha pessoa? Quem era eu?

E ouvi a sua voz baixinho, murmurada - D. Isabel, já está. Foi bom não foi?

Se foi bom??? Nossa Senhora, não, não foi! Foi maravilhoso!

Aquela massagem aos pés foi a glória na terra, e deu-me pelo menos, mais 10 anos de vida.  

 

Março 23, 2020

imsilva

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Isto é do nosso vizinho sapiano Folhas de Luar. Abri o livro ao acaso e é isto...

Creio que se integra no sentimento geral, no meu pelo menos. Depois de uma semana péssima, tive um fim de semana em que pensei que estava a adaptar-me à situação (se é que é possível). Mas não, creio que foi a passagem da preocupação para a ansiedade instalada. Vou ter que lidar coma situação o melhor que puder. Vai tudo ficar bem. 🌈

 

 

Março 20, 2020

imsilva

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Friamente...

Pensei em pensar...Friamente!                   Não é fácil,  mas vou tentar fazê-lo, principalmente  para a minha sanidade e serenidade mental, que neste momento de serena não tem nada.

Em Portugal,  em 2019, o vírus  da gripe que conhecemos  por "influenza", matou mais de 3000 pessoas.

O que me assusta mais nesta situação recambolesca e apocalíptica em que estamos, não são as mortes, porque essas como referi, são (infelizmente) acontecimentos que já acontecem todos os anos. E estou convencida que não vamos ter os números que andam lá por fora, creio que actuamos a tempo ( vamos ver). O que realmente me assusta é a necessidade de ajuda hospitalar, e ter dificuldade em encontrá-la. Isso é que é do caraças.

Estou sempre a desejar ( quem não?), que não me apareça algum dos meus com algum sintoma,  só para não ter que me debater com " telefonamos para a saúde 24?"  " vamos para o hospital?"  " os sintomas são graves, ou aguentamos em casa com paracetamol?". Não quero imaginar- nos no meio do caos que se viverá nos hospitais. 

Friamente...                                              Pensem noutras mortes que não vão acontecer. Os acidentes rodoviários vão diminuir substancialmente, ( poucos carros vão andar nas estradas) ou seja menos mortes. Nesta época pré-balnear também não vai haver maluquinhos na praia a serem levados pelas ondas sem nadadores- salvadores para acudir, ou seja menos mortes.

Friamente...                                                     Ao fim de 2 semanas, quem não estará a pensar mal da sua vida,  por não estar a aguentar as 4 paredes lá de casa, ou a/as pessoa/as com quem está confinado lá dentro? Aí é que vai haver riscos, porque vai ser uma autêntica prova de resistência, um verdadeiro teste à paciência de cada um. 

Não tão friamente...                                    Esta semana, quando vi o programa Prós e Contras, se já tremia, a tremer fiquei ainda mais. Querendo algo que me tirasse a sensação com que tinha ficado, fui ver uma reportagem da Cinemateca Portuguesa  (foi pior a emenda do que o soneto),  as eleições de 1976, a temperatura de Portugal a seguir ao 25 de Abril, os comícios cheios de gente, quase uns em cima dos outros tal a euforia que se vivia na altura, e foi aí que fiquei em choque. Percebi que aquelas imagens hoje são inimagináveis,  e que tão depressa não vão acontecer nem parecidas. Os teatros, os cinemas, os espectáculos,  jogos de futebol cheios de gente, uma jantarada de amigos, uma reunião de família a rir e a conviver...não nos próximos tempos, e já tenho tantas saudades. Eu sabia que isto de friamente era treta!

Valha-nos a limpeza a nível ambiental, que está a acontecer no nosso planeta. Mas, se o pagamento por tal trabalho é este, não sei não...

Enfim, acho que tenho que me ir habituando às lágrimas que todas as manhãs me visitam, quando me lembro da situação que estamos a viver. Enquanto não puder beijar e abraçar os meus filhos e netos, duvido que as minhas manhãs vão ser diferentes. Não era para dizer isto mas, já disse. Cuidem-se, por favor. Beijinhos e abraços!!!!!

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