Onde é que eu estou?

Para onde eu vou?

Estarei eu aquí?

Abro os meus braços, mas não consigo tocar em algo

Vejo tanto, mas não vejo nada

É um espaço tão grande, que não encontro o fim

Queria sentir-me aquí, sabendo onde

Conhecendo o límite, para saber até onde posso ir

Encontrar o sítio, e saber que é o meu

Dia de folga.

Estiveram os netos, ao almoço veio a coleção das velharias (pais e sogra), ao jantar as filhas e os genros. Fomos sempre 8 à mesa.

E lá se foi o dia de descanso. Por um lado a maravilha de estar com os netos, de amassá-los com beijos e abraços, e por outro, as velharias a quererem assistir àquela novela, àquela hora, com aquele maravilhoso volume para se ouvir melhor.

São as bolinhas de sabão da nossa vida, como aquelas que os meus netos fizeram no quintal.

Tenho saudades de vos espreitar, de vos comentar, de saber de vocês.

A falta de tempo para andar por aquí, deve-se a muito trabalho. O pouco tempo designado como "livre" é escasso e por vezes até a vontade de saber o que se passa pelos blogs, é abafada pelo cansaço da mente.

Mas desistir, NUNCA! A fonte não pode secar!

Vou tentar espreitar mais, comentar mais e publicar alguma coisinha, só para não se esquecerem da minha existência.

Desejo que estejam a ter um óptimo verão.

Não me parece uma lagartixa, parece-me um mini lagarto.

Uma vez vi um pauzinho no chão, peguei nele, ganhou pernas e fugiu. Era um primo deste.

O tempo faz ao corpo 

O que a estupidez faz à alma

Apodrece-o.

Frase do livro "Marina" de Zafón.

Amores maiores 

Amores mais doces

Quase substitutos de outros que nunca deixarão de o ser

Entranham-se no coração, apoderam-se e instalam-se na nossa alma comodamente e assentam arraiais

Não são nossos, mas é impossível não o serem

Têm uma força que nos leva às lágrimas, mesmo sem motivos, basta a saudade.

Antigamente cantávamos 

Uma gaivota voava, voava...

Agora dizemos

Uma gaivota bate à porta

Há relatos de gaivotas atrevidas que batem, ou melhor, bicam às portas sem qualquer pudor ou receio.

Que farão a seguir?

Felizmente a natureza não usa máscara, e continua a fazer obras de arte extraordinárias. 

Sou uma privilegiada, por poder assistir na 1° fila.