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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Janeiro 28, 2022

imsilva

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Quando descobri esta florzinha escondida numa planta que parece estar a desfalecer, fiquei a olhar espantada para a sua pequenez e resiliência. Aquela que tantas vezes nos falta.

 Fez-me pensar em nós, seres humanos na luta pelo dito lugar ao sol, empurrados pelos sonhos que criamos na esperança de sermos agraciados.

E no entretanto...

A vida faz-se, ou tenta-se com melhores ou piores resultados, mas vai-se fazendo.

E enquanto acontece, passos são dados, emoções são sentidas, decisões são tomadas.

Alegria e tristeza vão marcando presença, a felicidade vai espreitando num jogo de escondidas, e nós vamos crescendo em direcção a algo não muito claro, mas que nos preparamos para enfrentar com determinação e coragem, como esta florzinha.

 

 

Janeiro 19, 2022

imsilva

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Quando comecei a pedir contos de Natal, foi mesmo pelo prazer que tenho em os ler. Não imaginei o que acabaria por acontecer, e que logicamente me deixou muito feliz.
Cada vez que encontro mais um, vou logo lê-lo, cheia de curiosidade e continuo a adorar cada um deles. É muito interessante ver a imaginação de tantos neste tema.

E pronto,aqui estão os contos deste ano, maravilhosos e quentinhos, como o coração gosta. Creio que já temos todos os que quiseram escrever este ano. Se alguém está a atrasado na demanda e ainda tem algum na manga que queira expor, faça favor, teremos todo o gosto em inclui-lo. Com o número de contos que temos este ano, gostaríamos de editar um outro volume de "Contos de Natal". Posto isto, e como aconteceu anteriormente, agora vamos às burocracias, se não se importam, respondam a este questionário de preferência para o e-mail, contosdenatal@sapo.pt, a gerência agradece.

1º Pergunta  -  Autorizas a publicação do(s) teu(s) conto(s)?

2º Pergunta  -  Qual o autor que queres que seja colocado no livro, referente ao(s) teu(s) texto(s)?

3º Pergunta  -  Qual o blogue ou blogues que queres ver referenciados?

4º Pergunta  -  Quantos exemplares desejas reservar do livro?

5º Pergunta  -  Autorizas que se altere(m) o(s) teu(s) texto(s) para a grafia antiga se for caso disso?

E agora sim, deixo-vos com as maravilhosas criações deste cantinho à beira net plantado, o que me enche de orgulho.

Carta a um qualquer pai Natal - José da Xã

A herança - José da Xã

O espírito de Natal - José da Xã

Um qualquer dia  na aldeia  -  Zé Onofre

Conto de Natal - Ana de Deus

Mataram o pai Natal I - José da Xã

Mataram o pai Natal II - José da Xã

Natal de um bombeiro - Ana Mestre

Houve um tempo em que não havia Natal - Folhas de luar

O espírito de Natal - Folhas de luar

Benjamim - Ana D

Natal é amor - Ana D.

Conto de Natal 2021 - Maria Araújo

O Natal é da família - Nala

Um conto com magia - Isabel Silva

Ainda há espírito natalício - Isabel Silva

O Natal das nossas memórias - Isabel Silva

Natal em tempo de pandemia - Charneca em flor

Nunca mais será Natal - Zé Onofre

A fogueira - bii yue

Conto de Natal - Maribel Maia

A receita mais original de um doce de Natal - Olga C. Pinto

As bolachinhas - Olga C. Pinto

Os três caminhantes - Olga C. Pinto

Já nasceu - Alice Alfazema

Aqueles Natais foram diferentes - Vagueando

O melhor presente - MJP

Um louco e o Natal - Zé Onofre

O dia começou branco - Maria Neves

O papel de lustro sem pinheiro - Maria Neves

O guarda- rios azul - Maria Neves

Um trenó com histórias - historiasabeirario

O Natal do António - José da Xã

Resposta ao pai Natal - José da Xã

Laura - José da Xã

O reencontro - Alice Barcellos

E foi Natal - Cristina Aveiro

Avó, o pai Natal já se foi embora? - Cristina Aveiro

Ta-tin-ta - João Silva

Choro - Isa Nascimento

O presente escondido - Isa Nascimento

O primeiro Natal - Isa Nascimento

Nasceu no dia de Reis - Isa Nascimento

Conto de Natal - Marta Velha

filhoses e sonhos de abóbora - Di

Escrevi ao pai Natal - Mónica Silva

 

 

 

 

 

Janeiro 14, 2022

imsilva

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Alguém chama através do nevoeiro

Soam trompetes nos pingos de chuva

Harpas tocam nos raios de sol

Pegadas na neve surgem, assim como na areia à beira do mar

Cheiramos o rosmaninho ou a madeira da lareira a arder

Sentimos a aragem ora fresca, ora morna

Mas sempre surpreendente

Como a água que desce da nascente

Sussurros, coisas, ofertas da Mãe natureza

Janeiro 12, 2022

imsilva

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Encontrei esta inscrição a caminho da praia.

Quem a terá escrito? Terá tido êxito? Terá sido sincera? Quanto sentimento terá colocado nesta proposta? 

Gostaria de conhecer a história que levou alguém a massacrar as pedras com instrumento afiado, de maneira a poder ficar gravado para todo o sempre num chão da vida.

Penso na felicidade que poderá ter proporcionado, ou na desilusão que poderá ter causado na pessoa que apaixonadamente, pensou que a sua felicidade passava por ter aquela pessoa como cônjuge.

São momentos históricos na vida de alguém, que servirão para escrever memórias que farão sorrir ou chorar quando recordadas.

 

Janeiro 07, 2022

imsilva

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"Sempre amei por palavras muito mais
do que devia

são um perigo
as palavras

quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais
espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada

e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos

um perigo
as palavras

mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te espero"

Alice Vieira
in "O que Dói às Aves", Caminho, 2009

(retrato ilustração de Danuta Wojciechowska).

 

Hoje é dia do leitor, nada melhor do que fazer referência a alguém que soube iniciar muitos jovens (e não só) na leitura.     Obrigada Alice. ❤

Janeiro 05, 2022

imsilva

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JOSÉ LUÍS PEIXOTO, in A CRIANÇA EM RUÍNAS (1ª Ed., Quasi, 2001); (Quetzal Ed., 2012)

o tempo, subitamente solto pelas ruas e pelos dias,
como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo,
mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer.
eram os teus olhos, labirintos de água, terra, fogo, ar,
que eu amava quando imaginava que amava. era a tua
a tua voz que dizia as palavras da vida. era o teu rosto.
era a tua pele. antes de te conhecer, existias nas árvores
e nos montes e nas nuvens que olhava ao fim da tarde.
muito longe de mim, dentro de mim, eras tu a claridade.

*
Arte de © Tatyana Ilieva
*

(LT)

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