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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

O mundo...

1 foto, 1 texto

Julho 28, 2023

imsilva

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À luz mortiça de um candeeiro, olhei para o mundo, e chorei

Vi escuridão, ódio, inveja, fome, ingratidão, desesperança

Vi olhos sem vida, sem brilho, sem amor

Vi corações a sangrar, em sofrimento

E vi um menino a correr com uma flor na mão

Ele não sabia que não era normal andar com uma flor

Ele não sabia, mas a sua inocência deu cor e beleza ao mundo

Um rasto de azuis, verdes e amarelos, ficava no caminho que ele pisava

Raios de sol surgiram, rasgando o cinzento do céu

E houve olhos que se iluminaram, e outros que viram por primeira vez

E houve esperança para o mundo...e eu sorri

 

 

1 Foto, 1 Texto...

Ou um desafio...se assim quiserem

Julho 26, 2023

imsilva

20230725_220026.jpg

Tenho feito um esforço por fazer as 3 publicações habituais por semana. As últimas são exemplo disso. Não quero deixar de vir ao blog, poderia ser o princípio do fim, e não quero deixar este cantinho de maneira nenhuma.

Então o que fiz foi desafiar-me a mim mesma ( que pode ser adoptado por quem quiser) escolho uma foto do meu arquivo, daquelas que tiramos com a nossa máquina ou telemóvel, e escrevo algo inspirado por ela.

A partir do momento em que tenho uma fotografia para quem olhar, o texto nasce e o post acontece. Temos que nos munir de armas para vencer a guerra, este é o meu método.

Quem me quiser acompanhar, é muito bem recebido. Às sextas- feiras vão sair os posts "1 foto 1 texto". Vamos nessa?

Julho 24, 2023

imsilva

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Por céus e mares eu andei,
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor.

Ninguém sabia me dizer,
Eu já queria até morrer
Quando um velhinho
Com uma flor assim falou:

O amor é o carinho,
É o espinho que não se vê
em cada flor.

É a vida quando chega
Sangrando aberta
em pétalas de amor.

𝙊 𝙑𝙚𝙡𝙝𝙤 𝙚 𝙖 𝙁𝙡𝙤𝙧 - 𝙑𝙞𝙣𝙞𝙘𝙞𝙪𝙨 𝙚 𝙏𝙤𝙦𝙪𝙞𝙣𝙝𝙤

Ilustr. Catherine Razinkova (Ucrânia)

 

Boa semana! 🌞

Julho 17, 2023

imsilva

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(...) Faz parte dos meus lazeres ler tudo: consequentemente, ler aquilo que me livra de mim mesmo, que me deixa passear em ciências e almas desconhecidas. Ler relaxa-me da minha própria seriedade.

Friedrich W. Nietzsche, in 𝘌𝘤𝘤𝘦 𝘏𝘰𝘮𝘰
Imagem de Lisa Aisato, (Noruega, 1981- )

Julho 14, 2023

imsilva

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Fecharam a janela, abandonaram a vida que tinha dentro, e tudo morreu.

Quem lá habitou, riu, chorou, sentiu esperança, emocionou-se com cores e cheiros, viveu o amor e o carinho, sentiu dores e desgostos, como todos os que andam por aí.

 Hoje, tem uma cor vivida, degradada e marcada pelo abandono. Tem uma decoração da rua, dos artistas anónimos que sem pejo algum, deixam a sua marca por qualquer sítio onde a lata de spray possa trabalhar.

Gosto dos pedaços de tábuas que tentam proteger as histórias que ficaram dentro e que também terão as suas próprias para contar.

Entrei nesta casa muitas vezes. Era onde morava uma amiga minha. No rés-de-chão era uma taberna, nos pisos de cima a habitação. Uma casa cheia de vida e movimento, eram os avós, os pais e quatro filhos. Creio que três deles estão vivos, a minha amiga morreu há uns anos depois de ter passado por vários problemas de saúde.

As casas degradadas têm histórias para contar e memórias para quem as conheceu com vida dentro.

 

Julho 12, 2023

imsilva

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No nosso caminho haverá sempre degraus. Uma escada que poderá ser imensa ou só uma coisa pequenina que poderá ser mais difícil de escalar que a sua irmã maior.

Esses degraus tanto nos poderão levar ao céu, como largar no inferno. Uma incógnita, um mistério que nos faz viver no limbo, na esperança de termos acertado, de não termos dado o passo errado.

Um degrau poderá ser mais doloroso do que cinco ou seis, dependendo do ponto em que estamos. Poderá servir para descansarmos no meio do caminho, ou para ultrapassarmos rapidamente para poder fugir à dor ou ao desconforto que sentimos no momento. 

A compensação da subida, poderá ser a vista, o desgosto da descida poderá ser o fim.

 

Julho 07, 2023

imsilva

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Gostava de ser pequenina, pegar numa caixa de lápis de cor e desenhar um mar com tons de azul. Desenharia um sol enorme a beijar o mar e a despedir-se com um "até amanhã" doce. Esse sol teria muitas cores, amarelo, laranja, vermelho, como o que vejo da minha janela ao fim do dia. O céu teria a cor do ocaso,  quando nos sentimos envoltos em conforto e aninhados num mundo bonito.

Gostava de ser pequenina, e acreditar nas cores de uma caixa de lápis.

Desenho de Martim, 9 anos.

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