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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Abril 30, 2025

imsilva

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Qual será a percentagem de empatia no ser humano? 

Vemos situações caricatas, por vezes na televisão ou nas redes sociais, em que pessoas passam por quem precisa de uma ajuda, seja com um carrinho de bebé, seja um idoso (ou não) que deixa cair sacos com que ia carregado, seja alguém com dificuldade a subir ou descer uma escada, seja uma pessoa com algum tipo de deficiência a atravessar uma rua, e o que fica comprovado é que há um mínimo de pessoas que se preocupam em dar algum tipo de ajuda, e muitas que simplesmente ignoram. 

É assustador saber que seres humanos não sentem qualquer coisa pelas dificuldades de outros. Que não sabem por-se no lugar do outro, que julguem que são maiores e que não precisarão de ajuda na sua vida.

Sabemos como o mundo está, matar não custa nada, destruir o pouco que os outros têm é ordem do dia, sofrimento alheio não dói. Acabamos de ter algo inédito como um apagão em vários países, que duvido que algum dia saibamos como e porquê. Cada um vai por si, compra toda a água que houver, porque não interessa que os outros também a necessitem.  

É triste, é um fado amargo, é a sensibilidade a desaparecer num mundo que já foi de entreajuda e onde uma aldeia criava as crianças da comunidade, onde o que havia era de todos. Falo de outros tempos longínquos, porque hoje existem seitas que tentam o mesmo método, mas com gatos escondidos de rabo de fora, o que invalida completamente algum bom propósito.

Estendamos a mão ao próximo, olhemos para o lado e vejamos quem está lá. Sempre ouvi dizer que um copo de água não se nega a ninguém, estejamos atentos àqueles que têm sede. Solidariedade precisa-se!

Tentando responder à pergunta feita no princípio, creio que a percentagem é capaz de, com alguma boa vontade da minha parte neste número, bater os 10%. Aceitam-se outras opiniões. 

Pode ser camélia?

1 Foto, 1 Texto

Abril 25, 2025

imsilva

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No dia 25 de Abril de 1974, disseram-me que não iria à escola, que havia guerra em Lisboa e a escola estava fechada. O meu tio tinha ido a Lisboa tratar de qualquer coisa e a minha avó chorava com medo. 

Há distância de alguns dias, percebi que sim, tinha acontecido algo, algo bom, mas já resolvido e com bons resultado.

Em minha casa era mais importante viver o dia a dia do que meter-se na política. Eu não tinha noção de que tínhamos vivido em fascismo e  em casa não se falava disso. Tínhamos vindo de Espanha há uns meses e foi tudo muito rápido.

Ao longo dos anos fui entendendo os meandros que envolvem os governos, e percebendo os direitos e deveres a que o cidadão está sujeito a bem da civilização e harmonia no convívio entre pessoas.

Vejo na televisão, neste momento, seres humanos contra outros seres humanos porque não têm as mesmas opiniões e ideologias, e pergunto-me onde estão os direitos e deveres destes cidadãos.

Vamos continuar a lutar para que a liberdade, porque os nossos antepassados lutaram, continue viva e em pleno vigor. Vamos continuar a lutar para que a liberdade de expressão e de opinião, não fique encarcerada em mentes pequenas e mesquinhas.

Não tenho cravos, pode ser uma singela camélia? 

Abril 23, 2025

imsilva

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Ao longo da história dos meus blogs,tenho escrito sobre o significado dos livros e a importância da leitura para mim. Hoje vou utilizar as palavras dos outros.

 - O livro é força, é valor, é poder, é alimento, luz do pensamento e manancial de amor.

Rubén Dario

                             

 - Ler é fixe, o resto que se lixe

Marcha da Leitura - Coimbra

                              

 - Fui atrás da felicidade e voltei da livraria com uns cinquenta livros.

Leitores anónimos

                               

 - Existem dois tipos de pessoas: as que adoram ler e as que não sabem o que estão a perder.

Anónimo

                               

 - Os livros são animais lentos. É preciso deixá-los pousar, voltar a pegar neles, pô-los ao colo. São feras vagarosas, que exigem que as acariciemos na cabeça, nas costas, na barriga.

Afonso Cruz

                                

 - Os livros são companheiros, mestres, magos guardiões dos tesouros da mente. Os livros são a humanidade impressa.

Barbara W Tuchman

                                

 - Somos como livros. A maioria das pessoas só vê a nossa capa, a minoria lê apenas a introdução, muitas pessoas irão acreditar no críticos. Poucos conhecerão o nosso conteúdo.

Émile Zola

                                 

 - Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores.

Charles Eliot

                                

Alguma opinião sobre os livros? Façam o favor de a dar.

Boas leituras 

 

 

 

 

Os que não estão

1 Foto, 1 Texto

Abril 18, 2025

imsilva

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As palavras puxam palavras, os pensamentos vêm uns atrás dos outros sem pedir licença, e assim no dia de hoje, vieram lembranças e recordações das pessoas que já não estão.

Familiares, amigos, um exército de pessoas que tenho a certeza zelam por mim. A morte deixou de ser algo confuso. Lembro-me de em criança o cemitério ser assustador, tentava não respirar aquele ar, não sei muito bem porquê. Agora é o sítio onde estão pessoas que eu amo, que fizeram parte da minha vida, de uma maneira ou de outra, e são tantos.

Sinto-me dividida entre a vida que já foi e a que hoje é. Falava, pedia conselhos, trocava ideias com quem já não o posso fazer, e agora continuo a fazê-lo com quem está, mas sempre com as palavras dos outros na memória.

Um dia também vou faltar, e espero que alguém sinta como eu, que sintam que as minhas palavras fizeram sentido e que a minha recordação conforta.

Boa Páscoa.

Desgaste

1 Foto, 1 Texto

Abril 11, 2025

imsilva

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Tudo se desgasta, até o muro supostamente resistente ao tempo, aos transeuntes, ao clima que varre a sua superfície com sol, vento, água, areia e o marca indelevelmente com histórias e rugas, belas rugas.

As minhas (nossas) rugas também são assim. Vão traçando as linhas da vida que aconteceu e as histórias que por elas passaram. Boas, más, por vezes ambíguas, mas inexoravelmente fazendo parte do que nós somos. Sorrisos, lágrimas, alegria, dor, marcas que nos acompanharão para sempre, e poderão fazer de nós melhores ou piores pessoas, conforme as conseguirmos gerir.

Felizmente, o sol, a chuva e o vento, continuam a fazer parte do todo a que nos agarramos nos maus e nos bons momentos. Ajudam-nos a sentir que a vida continua e que mesmo com mossas, nós também continuamos.

Abril 09, 2025

imsilva

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Ernest Hemingway disse uma vez:

“Nos nossos momentos mais sombrios, não precisamos de conselhos.”

Não precisamos de frases feitas embrulhadas em boas intenções.
Não precisamos de soluções enfeitadas com otimismo forçado.
Não precisamos de um mapa que nos diga como escapar da dor.

O que realmente precisamos é…
Alguém que tenha coragem de se sentar no escuro connosco.
Alguém que não desvie o olhar da nossa dor.
Alguém que compreenda que, às vezes, o silêncio é o abraço mais forte que existe.

Porque quando o peso do mundo nos esmaga, quando a noite parece não ter fim…
Não precisamos de ser consertados.
Só precisamos de sentir que não estamos sozinhos.

Abril 04, 2025

imsilva

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Pois, as mudanças a que assistimos! Os pombos já não param só nas praças e nos pombais, agora já vão à praia também, tirar o lugar às gaivotas.

E assim, num belo dia de sol, daqueles que hoje em dia escasseiam, lá foram eles todos inchados ver o mar, onde ficaram a pensar se lá haviam de ir molhar as patinhas. Não vi se o chegaram a fazer, mas uns banhinhos de sol, isso apanharam.

Quando pedi licença para tirar umas fotos, não fosse eu ser processada, lá aceitaram e fizeram as suas melhores posses (?). Aqui está a prova, que eu cá não sou de mentiras.

Abril 02, 2025

imsilva

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Ouvem as trombetas?

Serei só eu?

Soam nos meus ouvidos, no meu cérebro

Parecem um aviso, uma premonição...

Não eram as trombetas que anunciavam as boas novas?

Talvez também fossem as más notícias, o que transmitiam

Naqueles tempos em que não existiam a compreensão e o respeito pelo próximo

Ou será agora esse tempo?

O mundo, já , agora, neste momento, vive nas trevas

Talvez sejam as trombetas do Apocalipse

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