Dezembro 17, 2020
imsilva
Morre lentamente quem se torna escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos itinerários, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma nova cor e não fala com quem não conhece, quem faz da televisão seu guia.
Quem evita uma paixão, quem não arrisca a certeza pela incerteza para correr atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Pablo Neruda