Setembro 23, 2020
imsilva
Há mais um desafio à solta pelo universo bloguista sapiano.
Uma óptima desculpa para pôr a criatividade à solta. E aqui começa a minha participação.
O triciclo amarelo
Fez a felicidade da Aninhas quando pequenina gaiata. Fez a felicidade do André e do Ricardo, filhos da Aninhas, quando petizes. Ainda passou pelas mãos e pés dos primos António e Gabriela.
Quando o André foi pai de Margarida, decidiu recuperar o velho triciclo. Queria que os filhos também usufruissem da alegria que ele tinha vivido com aqueles pedais nos pés.
Quando chegou a altura da pintura não poderia haver outra côr que fosse escolhida sem ser a original "amarelo".
E chegada a altura, os olhos de Margarida brilharam quando lhe apresentaram o "velho" triciclo, que brilhava como os olhos da criança, com todo o esplendor de um triciclo novo.
O carinho e amor com que fora restaurado, tinha-lhe dado uma nova vida. E quem sabe a quantas gerações mais traria felicidade.
Muitas histórias, joelhos esfolados de variadíssimas corridas e gargalhadas, poderia, e continuaria a contar aquele triciclo amarelo.