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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Agosto 21, 2019

imsilva

20190806_200622.jpg

Este post, nasce a partir deste outro  https://naoequenaohouvesse.blogs.sapo.pt/o-que-e-importante-quando-se-fala-de-108578

Sou mulher, tenho 58 anos, e apesar de uma vida levada dentro das possibilidades possíveis, não entendo o tema, que deveria ser algo natural, não debate infindável, sempre com mais pano para mais mangas, como é o papel da mulher (principalmente) e do homem na sociedade.

Cresci numa família em que o homem mandava. O meu pai tomava conta do dinheiro, dizia se a minha mãe podia trabalhar ou não, e resultou para eles, a mim serviu-me para aprender como se pode viver. A minha mãe hoje, ainda acha estranho que existam mulheres a mandar, mas vai compreendendo que tudo mudou e para melhor.

Na minha casa, o meu marido não gosta de tratar de dinheiro, trato eu, mas tendo um negócio em conjunto, logicamente que está a par do essencial, e feliz por não mexer nos pormenores, no entanto, trata da parte burocrática, que eu detesto, e resulta para nós.

Pelas pessoas que conheço minimamente, e que gravitam à minha volta, as tarefas são divididas conforme dão mais jeito, ou conforme a pessoa tem mais aptidões para tratar disto ou daquilo, sem complicação alguma.

Então, onde está o busílis?

As mulheres são mais frágeis fisicamente (algumas), os homens têm mais força muscular (alguns). Ambos têm cérebro, se o usam ou não é com cada um. É natural que haja discrepâncias a nível de trabalho, a nível de capacidades físicas, mas não a nível de género.

Se fazem o mesmo trabalho, o salário terá que ser igual, se têm mais aptidão para isto ou para aquilo, o salário reflectirá o resultado. O que me interessa a mim, se é homem ou mulher?, para mim acaba por ser uma "não questão".

Tenho vários funcionários, e nunca me lembrei de os discriminar pelo género, discrimino-os sim, pelo desempenho.

O ser humano é livre de tomar as suas decisões, desde que não atropele alguém no caminho. Ter filhos é uma delas, e quem melhor do que cada um para tomar tal decisão? Como implicar com tal coisa? Para mim é inconcebível.

Será que somos todos culpados, por darmos demasiada atenção às palavras "discriminação de género"? Será que deixariam de existir se não lhes déssemos importância? Duvido, mas dá vontade.

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