Fevereiro 05, 2020
imsilva
Lamento confessar que por mais que este texto seja maravilhoso, e por mais verdadeiro que seja, não consigo fazer dele um mantra. Não sabemos se será a última oportunidade de dizermos algo bom a quem amamos, provavelmente vamos chorar e arrepender-mo-nos por não o ter feito, mas é tão difícil viver neste registo de bom samaritano. Soubéssemos nós...
Existem tantos maus momentos, tantas preocupações, que uma coisa tão básica como ter sempre uma palavra carinhosa para com o outro, por vezes esfuma-se na boa vontade que guardamos no coração, mas que infelizmente, não sabe saltar cá para fora no momento certo.
Seria tão fácil dizer que vamos passar a fazê-lo, mas o amor, o sorriso, a candura no olhar, a boa palavra, o abraço e o beijo, nem sempre estão disponíveis. A maioria das vezes são boicotados por aborrecimentos, ódios (mesmo que momentaneos) problemas que aparecem de onde menos se espera, e quando é preciso aquele carinho entrar em cena, o cérebro não vê a oportunidade e esta esfuma-se.
De qualquer maneira, é algo que poderemos treinar para poder-mos estar mais atentos, e não nos deixar-mos ludibriar pelos momentos negativos da nossa vida. Acho que isso posso tentar fazer.
E agora ficam desafiadas/dos, ou se preferirem convidadas/dos a postar o que este texto vos diz. Deêm asas aos sentimentos e digam de vossa justiça. Escrevam sobre o que Séneca escreveu, e sobre o que conseguem fazer com o que ele expôe neste texto.