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pessoas e coisas da vida

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Pode ser camélia?

1 Foto, 1 Texto

Abril 25, 2025

imsilva

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No dia 25 de Abril de 1974, disseram-me que não iria à escola, que havia guerra em Lisboa e a escola estava fechada. O meu tio tinha ido a Lisboa tratar de qualquer coisa e a minha avó chorava com medo. 

Há distância de alguns dias, percebi que sim, tinha acontecido algo, algo bom, mas já resolvido e com bons resultado.

Em minha casa era mais importante viver o dia a dia do que meter-se na política. Eu não tinha noção de que tínhamos vivido em fascismo e  em casa não se falava disso. Tínhamos vindo de Espanha há uns meses e foi tudo muito rápido.

Ao longo dos anos fui entendendo os meandros que envolvem os governos, e percebendo os direitos e deveres a que o cidadão está sujeito a bem da civilização e harmonia no convívio entre pessoas.

Vejo na televisão, neste momento, seres humanos contra outros seres humanos porque não têm as mesmas opiniões e ideologias, e pergunto-me onde estão os direitos e deveres destes cidadãos.

Vamos continuar a lutar para que a liberdade, porque os nossos antepassados lutaram, continue viva e em pleno vigor. Vamos continuar a lutar para que a liberdade de expressão e de opinião, não fique encarcerada em mentes pequenas e mesquinhas.

Não tenho cravos, pode ser uma singela camélia? 

Abril 25, 2021

imsilva

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" O grande símbolo do 25 de abril, é o cravo. E que melhor símbolo para uma revolução pacífica do que esta linda flor que, ainda por cima, é vermelha e verde, as cores da bandeira nacional? O que talvez nem toda a gente saiba é a origem dos cravos colocados no cano das armas dos soldados que fizeram o 25 de abril.
A história é bonita e simples:
Uma senhora trabalhava numa empresa que ia comemorar um ano de atividade no dia 25 de abril. Tinham-na mandado comprar muitos cravos para a festa de aniversário. Nesse mesmo dia, pela manhã, quando a senhora chegou à empresa, já a revolução estava na rua e os patrões disseram-lhe para levar os cravos, pois, se ficassem ali, murchavam.
A senhora trouxe consigo um grande molho de cravos e, quando encontrou os chaimites a subir para o Carmo, perguntou a um soldado:
- Vocês estão aqui a fazer o quê?
Eles explicaram que iam prender o Marcelo Caetano.
E um soldado perguntou:
- A senhora, não tem um cigarrinho?
- Não tenho cigarros, mas tenho cravos - disse a senhora.
E foi dando os cravos aos soldados, que os puseram nos canos das armas. Depois, disso, muitos cravos apareceram.
Muita gente foi buscar cravos e os soldados ficavam todos felizes por trazerem o sinal de alegria na lapela. E no cano das armas. "

José Fanha. Era uma vez o 25 de abril.
Abigail Ascenso - ilustração 

Abril 25, 2020

imsilva

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Foi em Abril que se conquistou a Liberdade.                                       Mas foi num outro Abril, há 46 anos atrás...                                        Conquistamos o direito à opinião, a capacidade de acção, o poder da decisão, e a permissão de dar voz ao pensamento.

Alguém cantou uma ode aos direitos adquiridos então, a paz, o pão, habitação, saúde, educação...é uma luta contínua porque nada disto é seguro se não se trabalhar sempre para isso.

Hoje, neste Abril, ganhamos o sentimento de uma falsa sensação de falta de Liberdade, porque sabemos que ela está lá.

 

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