Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Temos de salvar o Natal!

O meu conto de Natal

Dezembro 18, 2023

imsilva

ea9b18d91b80f36b90029795a1a3966e.jpg

 

Naquele 23 de Dezembro, no Polo Norte, estavam os elfos e as renas na preparação minuciosa de todos os pormenores para fazerem a viagem de treino, que os prepararia para a do dia seguinte na noite mais fantástica do ano. Tinha de estar tudo perfeito, para ser feita sem contratempos.

Quando se preparavam para a descolagem, já num leve trote, sentiram um vento repentino que rapidamente se transformou num muito forte vendaval. Apanhados de surpresa, rodopiaram todos e cabriolaram uns contra os outros sem qualquer controle da sua parte.

Tão depressa como começou, acabou. E ficaram todos a olhar uns para outros sem compreender o que tinha acontecido. Parecia que estavam todos bem, felizmente. Foi quando Blitzen exclamou - Rudolfo! o teu nariz! - Todos os olhos se viraram para a rena chefe, e todos abriram a boca de espanto. O nariz de Rudolfo não brilhava, o nariz de Rudolfo não estava vermelho!

Alguns elfos choravam, outros com as mãos na cabeça tentavam pensar o que poderiam fazer para resolver aquele problema, afinal era o nariz de Rudolfo que tinha a magia necessária para poderem voar no trenó do Pai Natal.

Conferenciaram, e depois de muita discussão decidiram pedir ajuda à Mãe Natal. Chegaram à porta da casa e bateram várias vezes, tal era a pressa. - Quem tem tanta pressa que me quer estragar a porta? - disse a Mãe Natal abrindo-a.  - Somos nós, os elfos. Imediatamente a senhora deixou-os entrar e tratou de os aquecer com uma bela chávena da chocolate quente. - Temos um grande problema, Mãe Natal, - começou a esclarecer Donner -  precisamos da sua ajuda urgentemente! Houve um vento terrível que nos derrubou, e quando nos levantamos descobrimos que o nariz do Rudolfo tinha perdido a sua cor vermelha e o seu brilho! Isto é catastrófico, amanhã temos de voar, senão as crianças vão ficar muito tristes.  

A Mãe Natal percebeu a aflição de todos, era mesmo catastrófico, mas que poderia ela fazer? De repente lembrou-se do livro de magia que o marido tinha guardado num sítio muito especial, e foi buscá-lo para ver se teria por lá alguma solução para tão grave problema. Folheou-o com muito cuidado e com muita atenção. Já quase a desistir, na penúltima página encontrou o que precisavam. Uma receita para tornar o que o vento  tirara. - Amigos, creio que já temos a solução! - Disse virando-se para uma data de caras ansiosas que já desesperavam. 

Todos se inclinaram sobre a folha do mágico livro, e leram;

Receita de bolo de devolução do que foi levado

4 colheres de farinha de coragem                                                                                  4 colheres de açúcar de sol                                                                                           4 ovos de galinhas vermelhas                                                                                          uma pitada de fermento azul céu                                                                                     um toque de baunilha elfica

A Mãe Natal pediu ajuda a todos os presentes, e todos o fizeram com a melhor das boas vontades. Depois de terem misturado tudo na tigela mágica, meteram-na no forno de estrelinhas do céu a 20º durante 5 minutos. 

Depois de pronto, Rudolfo aproximou-se e começou a comer, não sem um certo receio. Passado um pequeno momento, viram a rena lamber os beiços com visível satisfação, e para gáudio de todos, o seu nariz começou a brilhar novamente. A pouco e pouco um lindo vermelho surgiu e, finalmente, Rudolfo voltou a ser o mesmo.

Todos bateram palmas de contentamento, agradeceram muito à Mãe Natal e correram a preparar a viagem, que correra o grande perigo de não se efectuar, e que levaria a felicidade a todas as crianças do mundo.

Se alguém se pergunta onde estava o Pai Natal durante esta balbúrdia, posso informar que dormia profundamente.  Não necessitando de treinos, preparava-se como melhor sabia.

 

Este conto foi escrito com as ideias de Martim, 10 anos e Sebastião, 7 anos.  Obrigada, meus amores!

Castanho escuro

Vamos pintar com palavras? #12

Abril 07, 2021

imsilva

20210331_103914.jpg

A semana passada tive os meus netos em casa. Num daqueles momentos em que não queremos que estejam à frente da televisão, pedi ao mais velho (7 anos) que fosse escrever histórias. Passado um bocado, apresentou-me esta. Tive que lhe dar um fim mais normal (será?), E foi isto que saiu. Disse-lhe para escrever que o urso era castanho, para poder publicar o conto num desafio em que escrevo à quarta feira.  Delirou logo com a ideia, e foi contar à mãe o que eu ia fazer com a sua história. Aqui está ela, até porque não tive tempo de me debruçar sobre a cor esta semana.

 

As irmãs aventureiras

Era uma vez duas irmãs,  a mais velha chamava-se Sónia,  e a mais nova Lara.

Uma noite ouviram um rugido. As irmãs espreitaram pela janela e era um urso castanho e muito grande. 

Então a Sónia teve uma ideia, - vamos investigar! - mas, o quê Sónia? - respondeu a Lara. - vamos investigar se é verdade ou mentira! - Ok! 

Lara belisca-me, e eu faço o mesmo contigo. E a Lara concordou.  Beliscaram-se uma à outra e afinal descobriram que tinha sido mesmo um sonho.

Aproveitem e abracem os vossos peluches favoritos, é muito melhor do que ursos de verdade.

Escrito por Martim Barreiro.

 

Este texto pertence ao Desafio caixa de lápis de cor

Novembro 20, 2020

imsilva

20201111_144818.jpg

Rodrigo, Sónia, as chaves e um tesouro 

Era uma vez 2 amigos que a caminho da escola (onde aprendiam sempre muitas coisas), encontraram uma chave dourada e prateada.

Ficaram muito espantados, porque na chave estava um recado que dizia "Para abrir um tesouro", e atrás tinha uma pista, "Encontra a árvore mais alta do jardim"

Olharam um para o outro e o Rodrigo teve uma ideia - Vamos à procura da árvore - A Sónia disse logo que sim, mas só podia ser quando saíssem das aulas.

Às 15,30, quando saíram da escola, foram a correr para o jardim que ficava atrás da casa do Rodrigo.

Olhando para cima, procuraram a àrvore mais alta. Quando a encontraram a Sónia descobriu outra pista num ramo baixinho da àrvore.

O Rodrigo leu a pista que dizia " Encontra a pedra em forma de urso ao pé do lago"

Correram para o lago e procuraram a pedra. Foi fácil encontrá-la, porque parecia mesmo um urso.

 E lá descobriram um papel com uma nova pista que dizia, " Atrás desta pedra, existe uma gruta escondida. Lá dentro está o tesouro, mas tenham atenção porque tem 3 fechaduras e a gruta tem muitas chaves lá dentro. Têm que descobrir quais serão as outras duas chaves que abrirão o tesouro"

E então eles foram procurar, deram a volta à pedra e viram a entrada da gruta onde entraram de seguida e encontraram uma caixa linda com desenhos de àrvores. Depois o Rodrigo encontrou as chaves que lá estavam, que serviriam nas fechaduras da caixa do tesouro.

Depois de muitas tentativas, lá conseguiram as 2 chaves que abriam a caixa, e com a que tinham encontrado a caminho da escola, abriram o tesouro.

E o que é que acham que estava dentro da caixa do tesouro?

Moedas douradas de chocolate!!!

Nham, nham...

 

 

Convidei o meu neto (7 anos) para criar uma história comigo, disse imediatamente que sim. E nasceu esta aventura. As ideias saíam en catadupa, de tal forma, que tive que lhe dizer " tem calma, deixa-me arrumar esta ideia que já segues"  A ilustração também é de sua autoria. 

Dia de ventania.

Passa-palavra# 4 vento

Outubro 16, 2020

imsilva

1a099d9d5cc3c84e465d6cb4b4c2642d.jpg

Do lado de fora da janela, ouve-se o barulho da ventania que varre a rua e as suas àrvores centenárias.

Nas casas vizinhas, algumas portadas das janelas soltaram-se das suas prisões e batem desenfreadamente nas paredes.

O carteiro, tentando protejer-se da melhor forma possível, apesar de isso ser difícil, tenta entregar as últimas cartas aos destinatários para poder voltar ao refúgio do edificio dos correios, antes de levantar voô.

Uma das habitantes da rua, faz um último esforço para abrir a porta da sua casa, e assim, entrar na sua segurança levando o filho mais novo bem agarrado pela mão (que com a outra segura o boné em desespero).

E eu, bem aconchegada no meu casaco preferido, (aquele que se veste quando se chega a casa com frio) do lado de dentro da janela, aprecio o quadro vivo que desfila lá fora em frente aos meus olhos.

E é quando ouço a chaleira a apitar, e me preparo para me sentar no sofá, com uma chávena de chá numa mão e um livro na outra.

 

Setembro 27, 2019

imsilva

Bodas de prata.

download (1).jpg

 

Sempre disse que gostaria de celebrar as bodas de prata em Paris. E foi, (não sei é se foi a melhor das celebrações), mas foi lá.

Nunca tinha andado de avião, nem ido tão longe, portanto, aí já está a parte da aventura. Lá fomos por conta própria, e de livrinho da praxe na mão, com as indicações da cidade luz.

Chegamos à hora do almoço, o hotel era central, (não, não era o Ritz), e foi só deixar as malas e começar a xeretar. Como só tinhamos a parte da tarde, pensamos em fazer a parte de cima, Sacré-Coeur, e foi maravilhoso. Montmartre roubou-me o coração e um pintor roubou-me dinheiro. Na Place do Theatre, andam aos molhos a desenhar turistas, e nós...fomos na conversa. O resultado não tem nada a ver com as nossas ilustres figuras, não sei para quem é que o homen estava a olhar, mas juro que não somos nós naqueles desenhos.

20190924_173729.jpg

 

Andamos sempre a pé, mas à noite descansamos no tour de autocarro e barco, pela cidade da luz.

No dia seguinte, dia do aniversário, andamos, andamos, andamos, Notre Dame, Louvre, Place de la Concorde, Arco do triunfo, Eiffel, encontrar uma igreja onde pudessemos trocar as alianças, e museu D´orsey . Tudo a pé. Por volta das 6 horas, já de noite, voltamos ao hotel, e descobri... que já não conseguia andar. Juro que as botas eram super confortáveis, mas os músculos dos pés, quando subiram para a cama, começaram aos gritos e a dizer que já não íam para o chão.

O resto é tão triste que nem me apetece contar, mas lá vai. O meu querido marido, que estava um pouco melhor que eu, foi a um Lidl que havia ali pertinho e o nosso jantar de comemoração de 25 anos foi...pão presunto, e sumo de laranja de pacote. Poderia ter sido melhor? provavelmente poderia, mas o cansaço era tanto, que não houve imaginação para mais.

 

Livro dos contos de natal do Blog

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D

Livro dos contos de natal 2 do Blog

Em destaque no SAPO Blogs
pub