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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Castanho escuro

Vamos pintar com palavras? #12

Abril 07, 2021

imsilva

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A semana passada tive os meus netos em casa. Num daqueles momentos em que não queremos que estejam à frente da televisão, pedi ao mais velho (7 anos) que fosse escrever histórias. Passado um bocado, apresentou-me esta. Tive que lhe dar um fim mais normal (será?), E foi isto que saiu. Disse-lhe para escrever que o urso era castanho, para poder publicar o conto num desafio em que escrevo à quarta feira.  Delirou logo com a ideia, e foi contar à mãe o que eu ia fazer com a sua história. Aqui está ela, até porque não tive tempo de me debruçar sobre a cor esta semana.

 

As irmãs aventureiras

Era uma vez duas irmãs,  a mais velha chamava-se Sónia,  e a mais nova Lara.

Uma noite ouviram um rugido. As irmãs espreitaram pela janela e era um urso castanho e muito grande. 

Então a Sónia teve uma ideia, - vamos investigar! - mas, o quê Sónia? - respondeu a Lara. - vamos investigar se é verdade ou mentira! - Ok! 

Lara belisca-me, e eu faço o mesmo contigo. E a Lara concordou.  Beliscaram-se uma à outra e afinal descobriram que tinha sido mesmo um sonho.

Aproveitem e abracem os vossos peluches favoritos, é muito melhor do que ursos de verdade.

Escrito por Martim Barreiro.

 

Este texto pertence ao Desafio caixa de lápis de cor

Novembro 20, 2020

imsilva

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Rodrigo, Sónia, as chaves e um tesouro 

Era uma vez 2 amigos que a caminho da escola (onde aprendiam sempre muitas coisas), encontraram uma chave dourada e prateada.

Ficaram muito espantados, porque na chave estava um recado que dizia "Para abrir um tesouro", e atrás tinha uma pista, "Encontra a árvore mais alta do jardim"

Olharam um para o outro e o Rodrigo teve uma ideia - Vamos à procura da árvore - A Sónia disse logo que sim, mas só podia ser quando saíssem das aulas.

Às 15,30, quando saíram da escola, foram a correr para o jardim que ficava atrás da casa do Rodrigo.

Olhando para cima, procuraram a àrvore mais alta. Quando a encontraram a Sónia descobriu outra pista num ramo baixinho da àrvore.

O Rodrigo leu a pista que dizia " Encontra a pedra em forma de urso ao pé do lago"

Correram para o lago e procuraram a pedra. Foi fácil encontrá-la, porque parecia mesmo um urso.

 E lá descobriram um papel com uma nova pista que dizia, " Atrás desta pedra, existe uma gruta escondida. Lá dentro está o tesouro, mas tenham atenção porque tem 3 fechaduras e a gruta tem muitas chaves lá dentro. Têm que descobrir quais serão as outras duas chaves que abrirão o tesouro"

E então eles foram procurar, deram a volta à pedra e viram a entrada da gruta onde entraram de seguida e encontraram uma caixa linda com desenhos de àrvores. Depois o Rodrigo encontrou as chaves que lá estavam, que serviriam nas fechaduras da caixa do tesouro.

Depois de muitas tentativas, lá conseguiram as 2 chaves que abriam a caixa, e com a que tinham encontrado a caminho da escola, abriram o tesouro.

E o que é que acham que estava dentro da caixa do tesouro?

Moedas douradas de chocolate!!!

Nham, nham...

 

 

Convidei o meu neto (7 anos) para criar uma história comigo, disse imediatamente que sim. E nasceu esta aventura. As ideias saíam en catadupa, de tal forma, que tive que lhe dizer " tem calma, deixa-me arrumar esta ideia que já segues"  A ilustração também é de sua autoria. 

Dia de ventania.

Passa-palavra# 4 vento

Outubro 16, 2020

imsilva

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Do lado de fora da janela, ouve-se o barulho da ventania que varre a rua e as suas àrvores centenárias.

Nas casas vizinhas, algumas portadas das janelas soltaram-se das suas prisões e batem desenfreadamente nas paredes.

O carteiro, tentando protejer-se da melhor forma possível, apesar de isso ser difícil, tenta entregar as últimas cartas aos destinatários para poder voltar ao refúgio do edificio dos correios, antes de levantar voô.

Uma das habitantes da rua, faz um último esforço para abrir a porta da sua casa, e assim, entrar na sua segurança levando o filho mais novo bem agarrado pela mão (que com a outra segura o boné em desespero).

E eu, bem aconchegada no meu casaco preferido, (aquele que se veste quando se chega a casa com frio) do lado de dentro da janela, aprecio o quadro vivo que desfila lá fora em frente aos meus olhos.

E é quando ouço a chaleira a apitar, e me preparo para me sentar no sofá, com uma chávena de chá numa mão e um livro na outra.

 

Setembro 27, 2019

imsilva

Bodas de prata.

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Sempre disse que gostaria de celebrar as bodas de prata em Paris. E foi, (não sei é se foi a melhor das celebrações), mas foi lá.

Nunca tinha andado de avião, nem ido tão longe, portanto, aí já está a parte da aventura. Lá fomos por conta própria, e de livrinho da praxe na mão, com as indicações da cidade luz.

Chegamos à hora do almoço, o hotel era central, (não, não era o Ritz), e foi só deixar as malas e começar a xeretar. Como só tinhamos a parte da tarde, pensamos em fazer a parte de cima, Sacré-Coeur, e foi maravilhoso. Montmartre roubou-me o coração e um pintor roubou-me dinheiro. Na Place do Theatre, andam aos molhos a desenhar turistas, e nós...fomos na conversa. O resultado não tem nada a ver com as nossas ilustres figuras, não sei para quem é que o homen estava a olhar, mas juro que não somos nós naqueles desenhos.

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Andamos sempre a pé, mas à noite descansamos no tour de autocarro e barco, pela cidade da luz.

No dia seguinte, dia do aniversário, andamos, andamos, andamos, Notre Dame, Louvre, Place de la Concorde, Arco do triunfo, Eiffel, encontrar uma igreja onde pudessemos trocar as alianças, e museu D´orsey . Tudo a pé. Por volta das 6 horas, já de noite, voltamos ao hotel, e descobri... que já não conseguia andar. Juro que as botas eram super confortáveis, mas os músculos dos pés, quando subiram para a cama, começaram aos gritos e a dizer que já não íam para o chão.

O resto é tão triste que nem me apetece contar, mas lá vai. O meu querido marido, que estava um pouco melhor que eu, foi a um Lidl que havia ali pertinho e o nosso jantar de comemoração de 25 anos foi...pão presunto, e sumo de laranja de pacote. Poderia ter sido melhor? provavelmente poderia, mas o cansaço era tanto, que não houve imaginação para mais.

 

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