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Fecho os olhos e deixo escorregar o livro das minhas mãos para o meu colo, onde fica sossegado.
Escuto pássaros a palrar, a piar nos beirais dos telhados, seguramente a dizerem mal de alguns vizinhos.
Há um martelo que se houve ao longe, bate levemente a consertar algo que estaria fora do sítio certamente.
Cães ladram de vários quintais, será o carteiro que está de passagem e como sempre, sem se entender muito bem porquê, sentem-se incomodados.
O sol banha todo o espaço e aquece-me o corpo e a alma.
Inspiro e expiro devagar. Sinto o ar fresco e puro a invadir-me, sinto uma calma que sei passageira, por isso respiro fundo uma vez mais, para a aproveitar.
Quando abro os olhos vejo um céu azul, e a vida à espera de vez, à espera de acontecer. e eu...vou ao seu encontro.