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Janeiro 03, 2024
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Aqui temos os contos de Natal de 2023!
Obrigada a quem contribuiu com carinho e imaginação para mais uma colectânea de bonitos contos natalícios. Divirtam-se a lê-los, vale a pena.
Tenham um bom ano, com escritas e leituras que vos aqueçam o coração e a alma. ❤
Trança de luz - Folhas de luar
Olha mais longe - Folhas de luar
A noite mais bela - Folhas de luar
Uma rena chamada Rudolfo - Folhas de luar
O Natal faz-se caminhando - Vagueando
Quadras do meu natal - José da Xã
O presente menos esperado - Maribel Maia
O Natal são as pessoas com quem estás- Marta- o meu canto
Os palhaços e as bruxinhas - Célia
Conto de Natal - José Costa (Cheia)
É Natal, nasceu Jesus - Cotovia
A procura do amor - Isabel Silva
Uma história de Natal - Existe um olhar
O urso salva o Natal - Ana Mestre
O livro-flor de Natal - Cotovia
Temos de salvar o Natal - Isabel Silva
De volta ao Natal - João Machado
O segredo do pai Natal - Ana Eugénio
O Natal dos afetos - cúmplice do tempo
Aos que não conseguiram chegar - Ana D.
Se faltar algum, digam, poderá ter -me escapado algum. 🤓
Agosto 30, 2023
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"Dois burros velhos planeavam as bodas de prata. Já tinham passado metade das suas vidas juntos e partilhado muitas burrices.
A primeira burrice foi a do Hi-Hon: mal se conheceram, ainda jovens, zurraram "Hin-Hon" ao mesmo tempo e casaram imediatamente.
A segunda burrice repetia-se de cada vez que alguém os obrigava a atravessar uma estrada, e era esta a sua burrice preferida: a meio caminho, firmavam as patas e não havia força no mundo que os arredasse dali.
A última burrice dos dois foi a burrice da orelha de burro:
Na noite anterior às bodas de prata, sabendo que o burro era muito esquecido, a Burra fez-lhe uma pequena dobra na orelha direita.
E o que é que aconteceu?
O Burro ficou com a orelha tapada e, como já era surdo da orelha esquerda, continuou a dormir quando o galo cantou e dormiu até à noite, passando todo o dia de festa a ressonar.
Até que a Burra, exasperada, bufou furiosamente e pôs fim às bodas de prata. Pegou, então, nas suas patas teimosas e disse: "Vou-me embora!"
Afastaram-se a trote, de focinhos empinados, cada um decidido a encontrar um parceiro melhor.
A Burra foi para sul e o Burro...foi para sul também." (...)
Adelheto Dahimène e Heide Stöllinger. In, "Burros".
Setembro 24, 2021
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O SONO E O SONHO
A noite tem dois filhos: um chamado Sono e outro chamado Sonho. Gosta, quando o tempo está frio, de os agasalhar debaixo do manto de veludo negro que, umas vezes enfeita com estrelas brilhantes e, outras, com nuvens carrancudas.
O Sono e o Sonho, como todos os irmãos, têm as suas brigas e aborrecimentos. E porquê? Ora, por tantas razões! Mas a principal é esta: é que o Sono gosta de dormir a bom dormir e o Sonho tem o hábito de aparecer pelo meio a meter-lhe fantasias na cabeça.
Quando isso acontece, a mãe, que gosta que a tratem apenas por Noite, sem dona nem senhora atrás do nome, aparece, faz uma festa na cabeça de cada um, dá razão aos dois e depois aconselha:
- Agora vamos dormir, porque amanhã é dia de trabalho.
De quem os dois irmãos não gostam nada é de um primo que têm chamado Pesadelo, porque é feio, irritante e tem o costume de contar histórias de arrepiar que deixam os dois muito trémulos debaixo do manto da Noite.
Um dia destes, o Sono e o Sonho decidiram fazer uma partida ao primo Pesadelo. Sabem como? Fingiram que estavam a dormir muito descansados e deixaram-no aproximar-se. Quando ele se preparava para lhes contar uma daquelas histórias de pôr os cabelos em pé, saltaram os dois da cama com lençóis brancos na cabeça, mascarados de fantasmas e pregaram um tremendo susto ao primo mal encarado que passou muitos meses sem aparecer.
Nesse dia, a Noite cobriu-se com o seu manto de estrelas brilhantes e dormiu até de manhã com os dois filhos enroscados e felizes a seu lado.
José Jorge Letria. In. Histórias do sono e do sonho. Ilustração Justine Brax
Janeiro 15, 2021
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Carissima vizinhança deste cantinho à beira net plantado.
Vimos por este meio convidar-vos a um possível projecto que nós, Isabel Silva e José da Xã , pensamos ser interessante para os "nossos contos de Natal" que podem ver neste post.
Para que tal tenha seguimento, será necessário que alinhem connosco.
Primeiramente, vamos pedir aqueles que tinham vontade de escrever um conto, mas que não tiveram tempo, para o fazerem na mesma. Aqueles que não tinham sequer pensado nisso, e que estão a pensar agora, força.
Pensamos na data limite de 31 de Março para recebermos os vossos escritos.
Prometemos não vender as vossas histórias no mercado negro, nem fazermos contrabando em cartéis sul-americanos.
Prometemos tratá-las com amor e carinho, e no fim que resultem numa bela obra de arte.
Já que confinamos, confinemos com aproveitamento e arte.
Os contos deverão ser enviados para a seguinte caixa de correio electrónico: contosdenatal@sapo.pt
Outubro 22, 2020
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1 - A Abelha viu a flor, pousou, e beijou-a com amor.
2 - E o amor envolveu a dor e assim adormeceram entrelaçados.
3 - Com um livro viajei até ao outro lado do mundo.
4 - O mar enfureceu, virou a embarcação, e vidas se perderam.
5 - O dia nasceu com alegria, e varreu a noite triste.
6 - A chuva cai decidida e canta uma canção de embalar.
7 - O bebé sorveu leite do peito da mãe e sorriu.
8 - Quando as emoções se soltaram, voaram e a paz ficou.
9 - Era um ninho de pássaros abandonado, se pudesse contaria histórias.
10 - Acordou, despertou, chorou, pensou, e decidiu nunca mais chorar assim.
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