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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Ela não me deixa...

1 Foto, 1 Texto

Outubro 27, 2023

imsilva

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Finalmente um bode expiatório!

A fada da inspiração tem-me deixado um bocadinho (é favor) abandonada. Não me faz caso, diz-me que os pozinhos de perlimpimpim estão esgotados, que é a crise e tal, e o que é que eu posso fazer? Para ajudar tenho umas gatas em casa (ressaltar que não são minhas, são da minha filha) que me dificultam ainda mais a vida. Como podem ver, quando finalmente me decido a ver se escrevo alguma coisinha, vem a amiga Angie e posiciona-se à grande e à francesa, inclusive com a sua bela patinha encima do teclado. Eu bem tentei explicar-lhe que precisava de todas as teclas para escrever, tirando-lhe a bela da patinha de cima, mas ela simplesmente, a olhar para mim, punha-a outra vez no que considerava o seu poiso. Agora sinto que me entendem, a culpa não é minha, é da crise e é da gata que não quer que eu me canse muito a escrever, mas sim a fazer-lhe festas. Podem não acreditar, mas neste momento tenho o teclado cheio de pelos porque ela está a pedir festas e a encostar-se às minhas mãos!!! Tenho que vos deixar, outras prioridades (fazer festas a uma gata) se impõem! 

 

Setembro 22, 2023

imsilva

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Gosto do verde da natureza, das várias tonalidades nas diversas árvores e plantas.

Gosto dos tons castanhos do outono.

Gosto de estar sozinha, no silencio, com os meus pensamentos, sem obrigações ou deveres.

Gosto de sentir o conforto e o carinho de estar com os meus, e saber que está tudo bem.

Gosto de sorrisos e abraços sinceros.

Gosto de mim.

 

Desta vez, só uma foto diz tudo, despeço-me dos meus gostos através de fotografias. Outras fotos virão...

 

600 posts depois...

...aqui estou eu

Novembro 16, 2022

imsilva

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Post nº 600!!!

Quantas palavras estão confortavelmente instaladas neste blogue!

Aqui neste blogue, nascido quase, quase, quase há 4 anos, despejei sentimentos, emoções e opiniões.

Descobri uma criatividade que desconhecia nos desafios a que respondi, e que tanto me ensinaram, sempre com o medo de não saber se conseguiria. No final ficou o orgulho do que foi conseguido.

Escrevi palavras minhas e partilhei palavras de outros, escrevi histórias a duas mãos com o meu neto, desafiei a escreverem sobre os "cinquentas", desafiei para que escrevessem "Contos de Natal" o que deu frutos maravilhosos e livros editados, e mostrei a vulnerabilidade da minha adolescência, nos poemas que publiquei em Janeiro de 2020. 

Escrevendo ao meu ritmo, 2 ou 3 vezes por semana, também publiquei diariamente quando assim foi preciso. Em Abril de 2020 publiquei todos os dias uma foto no "Desafio das flores" e em Dezembro de 2020 publiquei todos os dias um postal de Natal antigo.

Homenageei os dias marcados no calendário, com o respeito e carinho que mereciam, os que não me dizem nada, não mereceram.

Resumindo e concluindo, este blogue tem sido o meu porto de abrigo e muitas, muitas vezes o meu diário de bordo, aqui estão esparramados dramas, comédias e momentos importantes da minha vida.

Agradeço a todos os que me têm acompanhado, muitos já estão no meu coração, alguns já fazem parte do núcleo das amizades, e prevejo que esse número vai aumentar ao longo do tempo.

Espero continuar neste cantinho à beira net plantado onde tão bem me sinto, enquanto me deixarem, continuando a despejar sentimentos, emoções e opiniões, até que a alma me doa, sempre ao vosso lado.    

 

 

 

 

Fevereiro 01, 2022

imsilva

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Tenho lido alguns textos em resposta ao desafio da Ana de Deus, de colegas da minha geração, e serviu para confirmar que os pais também são geracionais. 

Os pais daquela época eram mais frios, apesar de amarem e quererem o melhor para os seus filhos. Talvez por também não terem tido o calor dos abraços, ou os olhares ternos que hoje não temos qualquer problema em mostrar, porque os pais deles também não o sabiam fazer e tinham vidas ainda mais complicadas. Eu falo da vida que por aqui se levava, e acreditem que me custa a acreditar nas histórias que lhes ouço, sabendo que são verdadeiras.

A minha mãe pouco conta daquela época, com 8 anos foi servir para a cidade, e com esse afastamento de casa as memórias não são muitas. Perdeu o pai com 6 anos e a mãe teve que levar 7 filhos para a frente, com pouco apego e muito desembaraço. Conheci a minha avó e gostava daquele ar duro que demonstrava, mas que se notava que com a idade era mais fachada do que outra coisa. O meu pai, apesar das dificuldades, eram também 7 irmãos, conta mais a sua história. A sua paixão pela mãe maravilhosa que teve, e que eu posso confirmar, e o pai que nenhuma atenção dava, e do qual um dia destes vou contar um episódio que trouxe as lágrimas aos olhos do meu pai quando a relatou há pouco tempo.

Os meus pais são hoje mais doces do que foram, devido à idade, à vida mais calma que passaram a levar sem as preocupações de pagar contas e descobrir como o poderiam fazer, e aprenderam as demonstrações de carinho com os netos e os bisnetos. Hoje são mais doces, e gostam disso. Mas ninguém lhes tinha explicado que a autoridade paternal não se perdia se houvesse mais beijinhos e abraços e "diz-me como estás, como está a tua vida na escola, tens algum problema em que eu possa ajudar?"

Hoje vivem a nossa vida, os nossos problemas com muita intensidade, tal que alguns não chegam a conhecer para evitar-lhes preocupações. Estão sempre disponíveis para o que for, e apesar das mazelas que de vez em quando os manda abaixo, continuamos a contar com eles. O meu pai a dar os seus infindáveis conselhos, e a minha mãe sempre a perguntar por todos os que não estão tão perto, e que lhe deixa uma ruga de preocupação na frente. A felicidade maior é conseguirmos estar todos juntos, quantos mais, quanto mais algazarra melhor, e já somos peritos em inventar motivos para tal.

Durante a pandemia, fizemos o melhor que pudemos para que não ficassem muito isolados. Não têm sido tempos fáceis para eles, aceitar que um estúpido vírus manda em nós, não é fácil de entender para quem passou por tantas coisas boas e más, mas que podiam comandar.

Que pais estaremos nós a ser? que dirão de nós um dia?

Meus filhos, se um dia lerem isto que seja para perceberem que tentamos, bem ou mal, tentamos fazer o melhor que pudemos e soubemos. Sejam caridosos! 

Fevereiro 26, 2021

imsilva

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Nunca eu tinha imaginado que este mundo dos desafios fosse tão rico.

Infelizmente não tem euros, mas tem gente, muito boa gente que se esmiufra para fazer jus aos desafios que lhes são apresentados. E todos entram ao barulho, os que propõem e os que são propostos, porque afinal os uns, são os outros também.

Criei este blog porque tinha umas folhas com pequenos textos escritos, e pensei em partilhá-los com quem  (supostamente) também gostaria de escrever. E foi um mundo que se abriu. Comecei a interagir com pessoas, que não conhecendo fisicamente, de alguma maneira sabia quem eram, só com palavras.

Entretanto a  Green eyes fez 51 anos, e eu pensei em pôr o pessoal a dizer o que eram os 50s. E surgiu o  Desafio aos cinquenta , o 1º desafio criado por mim. Foi magnífico, apareceram textos fantásticos, e aprendi muito.

Depois apareceram uns pássaros que decidiram dar-nos cabo da cabeça, e sem saber como, vi-me envolvida num desafio semanal que durou umas quantas semanas e que ainda teria uma 2º edição. Nunca pensei que seria capaz de escrever "por encomenda", mas os textos saiam quase sem dar por isso, e eu adorei o que escrevi, surpreendi-me a mim mesma, e mais uma vez aprendi imenso.

No Natal de 2019 lembrei-me de pedir Contos de Natal , e em 2020 fiz o mesmo. Escusado será dizer que temos uma bela colecção de contos, e que talvez haja surpresas em relação a isso.

Também houve um passa-palavra da Mula e da Mel que correu muito bem.

Agora, estamos todos embrulhados num belo desafio da Fátima Bento ,nuns quantos da nossa abelhinha mestra e a Cristina Aveiro também se aventurou num que me parece muito bem. 

Também tivemos e ainda temos uns desafios diferentes, mas igualmente interessantes. Um era do C.C que deixou o blogue sem aviso, e de quem tenho saudades, era "Uma foto...Uma história". Do mesmo gênero temos "A Paz de..." da Ana de Deus, a nossa abelhinha, e da MJP "A liberdade de..." em que nos presenteiam com belos textos de terceiros.

Provavelmente houve mais algum, mas neste momento, lamento, mas não me estou a recordar, se foi o caso desculpem-me.

Tudo isto para dizer que tem sido muito bom fazer parte deste mundo de desafios, de pessoas que se esforçam por cumprir os prazos previstos, de descobertas de textos maravilhosos de pessoas que não sendo escritores profissionais, (bem, alguns mereciam sê-lo, e outros há, já com provas dadas e trabalho publicado), são na maioria  escritores de coração, e aqui estão a comungar com o gosto e o prazer da escrita, e eu sinto-me muito orgulhosa por isso.

Pessoal, encontramo-nos no próximo desafio, e, como diz um nosso amigo que também por estes caminhos anda,               a gente lê-se por aí.

 

 

Setembro 23, 2020

imsilva

Há mais um desafio à solta pelo universo bloguista sapiano.

Uma óptima desculpa para pôr a criatividade à solta. E aqui começa a minha participação.

 

O triciclo amarelo

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Fez a felicidade da Aninhas quando pequenina gaiata. Fez a felicidade do André e do Ricardo, filhos da Aninhas, quando petizes. Ainda passou pelas mãos e pés dos primos António e Gabriela.

Quando o André foi pai de Margarida, decidiu recuperar o velho triciclo. Queria que os filhos também usufruissem da alegria que ele tinha vivido com aqueles pedais nos pés.

Quando chegou a altura da pintura não poderia haver outra côr que fosse escolhida sem ser a original "amarelo".

E chegada a altura, os olhos de Margarida brilharam quando lhe apresentaram o "velho" triciclo, que brilhava como os olhos da criança, com todo o esplendor de um triciclo novo.

O carinho e amor com que fora restaurado, tinha-lhe dado uma nova vida. E quem sabe a quantas gerações mais traria felicidade.

Muitas histórias, joelhos esfolados de variadíssimas corridas e gargalhadas, poderia, e continuaria a contar aquele triciclo amarelo.

 

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