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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Março 01, 2023

imsilva

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Permanentemente à procura de nós

Permanentemente em busca de algo

Algo que grite, que chore, que abrace, que ame

Algo que brilhe no escuro e que roce os sentidos

Algo que nos traga cores bonitas à alma, 

Permanentemente à espera da vida

De uma vida que faça sentido

De uma luz que alumie, e mostre o caminho

De uma essência de alfazema ou de alecrim

De um som que desperte a alvorada

Permanentemente à espera de mim

 

Alguém completa 35 anos de permanente busca. (e não estaremos todos?)

 

 

 

600 posts depois...

...aqui estou eu

Novembro 16, 2022

imsilva

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Post nº 600!!!

Quantas palavras estão confortavelmente instaladas neste blogue!

Aqui neste blogue, nascido quase, quase, quase há 4 anos, despejei sentimentos, emoções e opiniões.

Descobri uma criatividade que desconhecia nos desafios a que respondi, e que tanto me ensinaram, sempre com o medo de não saber se conseguiria. No final ficou o orgulho do que foi conseguido.

Escrevi palavras minhas e partilhei palavras de outros, escrevi histórias a duas mãos com o meu neto, desafiei a escreverem sobre os "cinquentas", desafiei para que escrevessem "Contos de Natal" o que deu frutos maravilhosos e livros editados, e mostrei a vulnerabilidade da minha adolescência, nos poemas que publiquei em Janeiro de 2020. 

Escrevendo ao meu ritmo, 2 ou 3 vezes por semana, também publiquei diariamente quando assim foi preciso. Em Abril de 2020 publiquei todos os dias uma foto no "Desafio das flores" e em Dezembro de 2020 publiquei todos os dias um postal de Natal antigo.

Homenageei os dias marcados no calendário, com o respeito e carinho que mereciam, os que não me dizem nada, não mereceram.

Resumindo e concluindo, este blogue tem sido o meu porto de abrigo e muitas, muitas vezes o meu diário de bordo, aqui estão esparramados dramas, comédias e momentos importantes da minha vida.

Agradeço a todos os que me têm acompanhado, muitos já estão no meu coração, alguns já fazem parte do núcleo das amizades, e prevejo que esse número vai aumentar ao longo do tempo.

Espero continuar neste cantinho à beira net plantado onde tão bem me sinto, enquanto me deixarem, continuando a despejar sentimentos, emoções e opiniões, até que a alma me doa, sempre ao vosso lado.    

 

 

 

 

Outubro 13, 2022

imsilva

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Um dia, com uma pena gentilmente cedida por alguma ave, gostaria de escrever com tinta mágica nestas bonitas folhas, deixar impressões e ideias, emoções e registos de vida.

Depois, com elas faria um livro, para folhear com delicadeza, com carinho, para que as palavras não deslizassem para o vazio, as folhas não sofressem danos, o que para mim seria sacrilégio, porque um escritor não quer as palvaras, as letras, maltratadas mas sim  preservadas.

Um dia, gostaria de escrever até me cansar, e quando já não houvesse folhas por preencher, escreveria nas nuvens que ao passar, levariam as minhas palavras para longe.

Um dia... 

Agosto 03, 2022

imsilva

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A gente podia poder costurar o tempo,
Bordando em cima dos erros
Para que eles sumissem.
Costurar as pessoas
Que gostamos pertinho.
Costurar os domingos,
Um mais perto do outro.
Costurar o amor verdadeiro no peito
De quem a gente ama.
Costurar a verdade
Na boca dos seres.
Costurar a saudade
No fundo de um baú
Para que ela
De lá não fuja.
Costurar a auto estima bem alto,
Pra que nunca ela caia.
Costurar o perdão na alma
E a bondade na mão.
Costurar o bem no bem
E o bem sobre o mal.
Costurar a saúde na enfermidade
E a felicidade em todo lugar ...

(Janaína Cavallin--)

Março 07, 2022

imsilva

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" - Achas que pode caber o quê, no coração das pessoas?
- Muitas coisas. Um poema, uma recordação, um cheiro de infância, um 'desejo de estrelas'...
- Como é um 'desejo de estrelas'?
- É olhar para uma estrela e desejar uma coisa.
- Ainda lá deseja uma coisa para eu ouvir.
- Desejo que o meu pai não tivesse morrido na guerra.
- E eu desejo que os homens nunca mais inventem guerras novas.
- Como se o saco das guerras estivesse vazio?
- Como se tivessem perdido o saco das guerras."

Ondjaki. In. Uma Escuridão Bonita
Ilustração de Maria Keil

Janeiro 07, 2022

imsilva

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"Sempre amei por palavras muito mais
do que devia

são um perigo
as palavras

quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais
espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada

e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos

um perigo
as palavras

mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te espero"

Alice Vieira
in "O que Dói às Aves", Caminho, 2009

(retrato ilustração de Danuta Wojciechowska).

 

Hoje é dia do leitor, nada melhor do que fazer referência a alguém que soube iniciar muitos jovens (e não só) na leitura.     Obrigada Alice. ❤

Livro dos contos de natal do Blog

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