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pessoas e coisas da vida

pessoas e coisas da vida

Férias?

1 Foto, 1 Texto

Novembro 24, 2023

imsilva

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Férias

Descanso, tempo livre, descontracção, largar a chaminé de vista...

Era bom, era! Mas, não é! 

Desde quando é que a vida se tornou tão torcida? Já tenho idade para certas regalias, como por exemplo, não ter preocupações com outrem, e fazer o que me apetecer e quiser. Mas, parece que travões aparecem por todo o lado e não permitem que a idade prevaleça a obrigações. Obrigações essas que são de livre vontade, ou pelo menos com o discernimento de não querer falhar aos meus, aos que neste momento precisam de mim. Por outro lado, o trabalho que deveria ficar completamente de lado, exige constantemente atenção para não falhar no regresso.

Agora que já me chorei e fiz com que pusessem as mãos na cabeça com pena de mim, vou continuar a minha vidinha. Não, não vou apanhar um avião, nem vou por as malas no carro para um passeio por este nosso lindo Portugal, vou estender a roupa e levar o meu pai a uma consulta à tarde. Alguém se oferece?

Dicionário - Férias; Interrupção relativamente longa de trabalho, destinada ao descanso dos trabalhadores. (Bahhhh...)

 

 

Maio 24, 2023

imsilva

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As orquídeas estão aí, lindas e maravilhosas.

Há um ano atrás levei-as e cuidei-as para que não sentissem a tua falta. Demoraram, mas conseguiram e são tuas. É com orgulho que as mostro.

São as tuas orquídeas, mãe.

Quem me dera que como elas, nós também estivessemos viçosos e cheios de força. Mas, havemos de estar mãe, havemos de estar.

Com este 1º aniversário há mais um ciclo que se fecha, como foi com o 1º mês, com o teu aniversário e os nossos, ou com o 1º Natal sem ti.

Vamos caminhando, devagar, com calma, mas vamos caminhando. As orquídeas lembram-nos que tudo continua...

Fevereiro 08, 2023

imsilva

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E é por aqui que andam os meus pensamentos.

Cada vez mais, preciso menos de convívios e pessoas a quem devo uma conversa de circunstância.

Cada vez mais, prezo o meu cantinho, o meu sossego, o meu silêncio. Isto apesar de por vezes ter a casa cheia, o que não quer dizer que não me saiba bem, desde que o sossego regresse.

Dizem que a idade traz estas manias, pois se assim for, eu já lá estou, na "idade"!

Janeiro 20, 2023

imsilva

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Hoje sinto-me perdida.

Estive até agora a pensar o que poderia escrever no blog, já que é sexta-feira, dia de publicação, e não estava fácil. Decidi que tinha de tentar alguma coisa, nem que fosse o facto de estar em off.

Fui à procura de uma fotografia que combinasse com o meu estado de espírito, e encontrei esta, tirada durante uns dias de descanso em Tomar.

Se estou deprimida? Não será bem assim, é mais um vazio que me deixa sem paciência (como se normalmente tivesse muita).

Todos sabemos que a vida não é fácil e que não precisamos de nos castigar com pequenos quês e porquês que vão surgindo nos cantinhos da alma, mas, como bons seres humanos que somos, gostamos de moer e arranjar motivos para ficarmos em off e poderemos dizer o quão infelizes nos sentimos por isto e por aquilo.

Se formos analisar os factos e a conjuntura da coisa, é tudo (quase) mentira, não estamos mal, nem nos falta carinho e atenção, então por que raio não nos contentamos com o que temos e agradecemos por isso?

Porque não e pronto!

Esse banco não vai ficar sozinho. Em pensamento, vou-me lá sentar e respirar aquele ar fresco com cheirinho a natureza, agradecer as pessoas à minha volta e agradecer tudo o que tenho na minha vida.

Vou dar um pontapé no baixo astral, vou olhar para o céu e sejam nuvens ou seja sol o que lá encontrar, vou sorrir e fazer algo pela vida.

Se vai resultar é que eu não sei...

O que vai no meu pensamento

52 semanas de 2022 / 47

Novembro 23, 2022

imsilva

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Não sei se haverá espaço para tudo o que me vai no pensamento.

O ano de 2022 tem sido profícuo em pensamentos ( qual não é?). Têm sido meses turbulentos e preocupantes, onde os pensamentos têm estado com os mais velhos. A morte da minha mãe e os cuidados com o meu pai têm sido os seus protagonistas.

A nossa vida anda, tropeça, embrulha-se e desembrulha-se por dá cá aquela palha, e o nosso cérebro não descansa, não tira férias, os pensamentos atropelam-se e discutem como se não houvesse amanhã. E nós vamos pensando como digerir e dirigir os mil e um assuntos que se nos deparam diariamente.

Mas...felizmente, por vezes aparecem coisinhas boas, que nos dão alento e confiança para andarmos para a frente, onde os pensamentos são dos melhores, fofinhos e muito agradáveis.  Agora ficaram a querer saber quais são, e eu vou dizer, mas não hoje. Quem sabe sexta-feira já consigo desvendar a coisa? 

 

Participação no desafio da Ana de Deus

Novembro 02, 2022

imsilva

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Tudo na vida se mistura, como na Natureza as folhas verdes e as folhas castanhas do Outono. Como os feitios assim e os assim assim, como os altos e os baixos, como os frágeis e os fortes. Como os que tudo sabem, ou julgam saber, e os que crêem não saber, mas tanto sabem.

Ingredientes da vida humana que mexendo, e tornando a mexer, fazem o que temos, o que somos e o que vivemos, com todas as cores a que temos direito.

Agosto 05, 2022

imsilva

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A vida pode pesar toneladas, ao ponto de ser difícil dar passos, ao ponto de andarmos curvados, ou pode pesar como uma pena, ao ponto de andarmos a levitar, sem quase tocarmos no chão.

Creio que os adultos sentem mais a 1º versão do que a 2º. Quando vejo crianças a berrar por caprichos, sem razão alguma válida, penso sempre, "espera mais um pouco, cresce, e depois falamos".

Usualmente, andamos com os pezinhos no chão, sentimos as pedras do caminho, e se houver alguma fora do sítio, tropeçamos, correndo o risco de bater com os bonitos narizes no dito cujo (chão).

No entretanto, compramos bons ténis (não me atrevo a andar de sapatinho) e vamos caminhando, procurando um terreno mais liso, menos acidentado, na esperança de chegarmos ao outro lado com os menores danos possíveis.

Talvez seja melhor aproveitarmos os momentos menos arriscados para olharmos a paisagem, para respirarmos fundo, para deixarmos o peso por um bocadinho no chão e fazermos uns pezinhos de dança para aliviarmos a viagem.

Assim ou assado, com mais ou menos dificuldade, ultrapassemos e caminhemos...da melhor maneira possível.

Julho 22, 2022

imsilva

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ROSA LOBATO FARIA, in O SÉTIMO VÉU (2003; Ed. ASA, 2017)

Lar é onde se acende o lume e se partilha mesa e onde se dorme à noite o sono da infância.
Lar é onde se encontra a luz acesa quando se chega tarde.
Lar é onde os pequenos ruídos nos confortam: um estalar de madeiras, um ranger de degraus, um sussurrar de cortinas.
Lar é onde não se discute a posição dos quadros, como se eles ali estivessem desde o princípio dos tempos.
Lar é onde a ponta desfiada do tapete, a mancha de humidade no tecto, o pequeno defeito no caixilho, são imutáveis como uma assinatura conhecida.
Lar é onde os objectos têm vida própria e as paredes nos contam histórias.
Lar é onde cheira a bolos, a canela, a caramelo.
Lar é onde nos amam.



 

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